Três jornalistas e quatro trabalhadores da TV privada Síria Al Ikhbariya (Canal de Notícias) foram mortos num ataque perpetrado pelos mercenários a serviço da agressão ao país.
O crime hediondo que deixou a TV inteiramente destruída (ver foto nesta página) ocorreu na quarta pela manhã e tirou a vida dos jornalistas Sami Abu Amin, Zaid Kahl e Mohammad Shamma.
Os terroristas enterraram explosivos na sede da TV depois de saquear os equipamentos e cometer os assassinatos a sangue frio. Segundo o ministério da Informação outros trabalhadores foram sequestrados.
O ministro da Informação do governo sírio, Omran Al Zoubi, afirmou que as transmissões da TV seguiram ocorrendo através dos estúdios de outros canais do país e lembrou o financiamento pelos Estados Unidos aos mercenários, e países árabes e europeus que apóiam essas sabotagens, responsabilizando-os pelo massacre. Neste caso, afirma o ministro, "queriam silenciar a voz da Síria".
Aliás, há poucos dias, mais precisamente no dia 18 de junho, a Liga Árabe mandou as companhias Arabsat e Nilesat que administram as transmissões de TVs árabes cortar o sinal de satélite das emissoras sírias públicas e privadas, mas o atentado mostra até que ponto pretendem agir no intuito de dobrar o povo e para isso necessitam deixá-lo desinformado no intuito de confundi-lo.
"Esse se soma a continuada campanha que inclui grande número de provocações contra a Síria", detalhou Al Zoubi.
Ele conclamou os jornalistas independentes e livres e aqueles das mídias nacionalistas "a colocarem este crime onde ele deve ficar: um crime contra as normas humanas, contra as convenções da mídia e contra o jornalismo".
"O apoio e a criatividade dos que exercem a mídia livre vai frustrar aqueles que pretendem silenciar a voz da mídia síria de transmitir a verdade de forma honesta e direta aos sírios, árabes e ao público internacional".
Ele conclamou o Conselho dos Ministros de Informação Árabes a "tomarem consciência da inteira verdade da agressão contra homens da imprensa que foram martirizados, sequestrados ou feridos no incidente e assuma seu papel no sentido de garantir a liberdade de imprensa, a transmissão via satélite, a vida e a segurança dos jornalistas onde quer que eles se encontrem".
‘’Temos a certeza que o canal Al Ikhbariya, assim como a mídia síria vai honrar a alma dos mártires e permanecer sempre como minaretes do nacionalismo e do humanismo apesar do ódio e do terror".
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