A empresa Voar-Aviação encaminhou na sexta-feira um ofício para ao Conselho de Ética e Decoro do Senado informando que “jamais prestou serviço de táxi-aéreo a Demóstenes Torres e a qualquer outra pessoa”. A nota, lida pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), presidente do Conselho, afirma que a empresa não prestou esse serviço “porque ainda não tem autorização para exploração do serviço de táxi-aéreo”.
O ofício da empresa é um desmentido à declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, de que teria viajado à Goiânia, a convite do senador Demóstenes Torres, por duas vezes, usando os serviços da empresa aérea Voar.
A polêmica se estabeleceu porque Gilmar Mendes e Demóstenes Torres tiveram um encontro secreto na Europa no ano passado e voltaram juntos da Alemanha. Na véspera da chegada dos dois em São Paulo, a PF captou telefonemas entre Carlos Cachoeira e o ex-vereador do PSDB de Goiânia, Wladimir Garcez, onde o contraventor autoriza o ex-vereador a liberar um jato para levar os dois de São Paulo para Goiânia e para Brasília. Ao desmentir essa versão, Gilmar Mendes citou a Voar como tendo sido usada por eles para viagens à Goiânia.
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