quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES  E O NÓ CAMBIAL:
 
OPÇÕES À TORTUOSA LÓGICA DO ARROCHO FISCAL 
"Não basta os juros caírem para reduzir a entrada de dólares especulativos. A coisa é mais complexa.
A remessa exagerada de lucros e dividendos [que cresce brutalmente] fragiliza muito o balanço de pagamentos. O governo deveria elevar a tributação do Imposto de Renda sobre essas operações para coibir abusos das empresas estrangeiras. O controle de capitais é um instrumento que deve continuar a ser usado para pôr fim à entrada desenfreada do dinheiro especulativo, afirma a economista.

Temos dólar sobrando e as reservas têm custo. O próprio FMI reconhece hoje as benesses dessas medidas de controle, seja taxando o dinheiro na entrada ou adotando a quarentena..." (Maria da Conceição Tavares, em contraponto ao raciocínio ortodoxo de que é preciso, primeiro, promover um arrocho fiscal para, depois, propiciar uma queda dos juros que, finalmente, desestimularia o ingresso de capitais especulativos que valorizam  Real, provocando o desmonte de cadeias industriais pelo barateamento das importações de insumos  e bens finais. Carta Maior, com Valor, 05/12)

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