Prefeito de Angra diz que ocupações irregulares
na cidade cresceram 400% nos últimos anos
Sem revelar números, Jordão assume responsabilidade por desordem no município
Houve um aumento de 400% no número de edificações construídas irregularmente; prefeito evitou culpar os governantes anteriores.
O prefeito de Angra dos Reis, Tuca Jordão (PMDB), afirmou nesta quinta-feira (7) em entrevista ao R7 que, nos últimos anos, houve um aumento de 400% no número de edificações construídas irregularmente na cidade. Ele não quis citar o período para evitar culpar os governantes anteriores e assumiu a responsabilidade pelo problema.
- Quem é o prefeito atualmente? Eu tenho que arcar com esse ônus. Reforçamos nosso quadro de fiscalização mas não resolveu.
Jordão disse não saber ao certo o número de construções irregulares no município. Segundo ele, esse levantamento é difícil de ser obtido, pois "uma construção é feita em apenas um final de semana".
Continuam buscas por vítimas em Angra
A cidade deve ficar sem investimentos por três meses em razão das tragédias do Réveillon que mataram ao menos 52 pessoas, informou o prefeito. Apesar de o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira de Lima, ter anunciado nesta quinta repasse de R$ 80 milhões para a cidade, Tuca Jordão disse que também quer alocar recursos próprios para recuperar o município.
- Nosso orçamento para 2010 é de R$ 549 milhões, mas só 5% são para investimentos, o resto é para custeio da máquina administrativa.
Jordão disse ainda que, na próxima sexta-feira (8), se reunirá com representantes da Caixa Econômica Federal (CEF) para tentar acelerar a liberação de recursos de R$ 20 milhões para a construção de 480 unidades habitacionais no bairro da Monssuaba. Ele afirmou já ter projetos prontos para habitação também nas localidades do Frade, Glória 1 e 2 e Verolme. Juntos, os projetos somam 780 novas unidades habitacionais, cujo custo chega a R$ 400 milhões.
Sobre a liberação da verba prometida pelo governo federal, Jordão afirmou que está acelerando a homologação do Relatório de Avaliação de Danos (Avadan), que apurou um prejuízo de R$ 217 milhões com as chuvas, para encaminhá-lo ao governo estadual e à Secretaria Nacional de Defesa Civil.
OBS: NOS MUNICIPIOS O QUE VEMOS É POLITICOS INESCRUPULOSOS, DITRIBUIREM TERRAS, PARA ANGARIAREM VOTOS.
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