O presidente do Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roberto Alfeu Pena Gomes, afirmou que, na avaliação dos lojistas, o dinheiro de plástico é um dos “grandes sugadores do dinheiro dos consumidores”, que poderia ser utilizado em novas compras do varejo.
Ele disse que o comércio faz um trabalho de corpo a corpo junto aos parlamentares para acelerar o novo marco regulatório para o setor de cartões de crédito.
“O comércio está junto com deputados e senadores buscando leis para regulamentar esse processo, pois queremos que o duopólio seja aberto e tenhamos mais concorrência. O cartão de crédito é importante, mas não pode acabar com o dinheiro do brasileiro”, afirmou o presidente do SPC Brasil.
Gomes lembrou, durante entrevista coletiva em que divulgou o índice de inadimplência do setor em agosto, que o segmento de cartão de crédito não possui regulamentação no país.
E, acrescentou que, por isso, foi um dos poucos setores a serem isentos do pagamento da CPMF antes da extinção da contribuição.
“Não pagavam CPMF e cobram uma taxa dessas para o lojista e o consumidor. Além disso, só tem duas bandeiras no Brasil. Acho que está tudo errado aí dentro”, criticou.
“O comércio já virou refém da Redecard e da Visanet”, acrescentou o O presidente do SPC Brasil
Gomes aproveitar para “fazer um alerta” aos consumidores brasileiros: “O cartão de crédito é uma coisa que se precisa pagar, se não vira uma bomba-relógio. Não é status ter na carteira um monte de cartão de crédito, mas essa é uma paixão nacional hoje”, ironizou.
De acordo com ele, 67% das pessoas que compram por cartão de crédito no Brasil possuem renda de R$ 1 mil a R$ 1,7 mil.
A informação é do Monitor Mercantil
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