O Estado racista de Israel iniciou uma campanha diplomática para impedir que o relatório da ONU que o acusa de crimes de guerra nas ações terroristas na Faixa de Gaza entre 2008 e 2009 chegue ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, informou o Ministério das Relações Exteriores israelense.
O objetivo é evitar um terreno escorregadio que pudesse levar Israel perante o Tribunal Penal Internacional (TPI), disseram representantes do ministério ao jornal Ha”aretz.
Ao apresentar o documento, o comitê liderado pelo jurista Richard Goldstone pediu ao Conselho de Segurança da ONU que obrigue Israel — e as autoridades palestinas em Gaza, às quais estendeu a acusação de “crimes de guerra” — a lançar investigações e processar os responsáveis de ações criminosas.
O Estado terrorista de Israel conta com que os países árabes tentarão levar o assunto ao Conselho de Segurança, que poderia, por sua vez, levá-lo ao TPI e, eventualmente, gerar ordens internacionais de busca e captura para responsáveis israelenses envolvidos nos crimes.
Embora seja improvável que chegue a esse ponto, a diplomacia israelense tentará obter apoio, sobretudo, entre os países com maior capacidade de influência.
“Será uma campanha legal e diplomática longa. Envolveremos nossos amigos ao longo do mundo, especialmente os EUA, para prevenir o isolamento de Israel”, acrescentaram os representantes.
O Estado terrorista centrará seu trabalho diplomático nos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, França, Reino Unido, Rússia e China), e também dará prioridade aos membros da União Europeia, por sua influência no Conselho de Direitos Humanos
Nenhum comentário:
Postar um comentário