Não costumamos ser educados para alcançar a felicidade, e, sim, para ser consumistas
Impinge-nos a falsa ideia de que a felicidade resulta da soma de prazeres — se vestir esta roupa, usar este perfume, seremos felizes como atores e atrizes da peça publicitária, que exalam exuberante felicidade...
E é impossível saciar o desejo estimulado pela publicidade, e ainda que pudéssemos comprar todas aquelas ofertas lindas e tentadoras, não seríamos necessariamente felizes. Isso gera enorme buraco no coração. E onde parcela da juventude tenta preencher esse buraco? Na droga.
A droga é a consequência óbvia de uma sociedade que mercantilizou a felicidade e incute nas pessoas a falsa ideia de que ela reside na posse de bens materiais e em situações que exaltam a individualidade, como fama, beleza, poder e riqueza.
A felicidade é um estado de espírito. Não costumamos ser educados para alcançar esse estado de espírito, e, sim, para ser consumistas. São dois seres antagônicos, conflitantes.
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