- Edição: André Lux
O jornalista investigativo Wayne Madsen escreveu, no site Strategic Culture, um polêmico artigo no qual sugere que a queda do avião que matou o candidato à presidência do Brasil Eduardo Campos (PSB), que estava em terceiro, na disputa eleitoral, pode ter sido provocada pela CIA (Central de Inteligência dos Estados Unidos).
Madsen afirma que a morte de Campos alavancou sua sucessora Marina Silva e deu a ela chance de derrotar Dilma Rousseff (PT), no caso de a eleição chegar a um segundo turno.
Madsen cita vários casos semelhantes à morte de Campos sobre os quais pesam muitas suspeitas de terem sido resultado de ação de uma ou mais agências de inteligência dos EUA, para pôr fim a carreiras políticas que ameaçavam o avanço dos EUA como potência imperial:
– a morte do secretário-geral da ONU Dag Hammarskjold;
– do presidente de Ruanda Juvenal Habyarimana;
– do presidente do Burundi Cyprien Ntaryamira;
– do primeiro-ministro português Francisco Sá Carneiro;
– do presidente do Paquistão Muhammad Zia Ul-Haq;
– de Sanjay Gandhi, pouco antes de ser oficializado no posto de primeiro-ministro da Índia;
– do presidente do Sindicato Norte-americano Unido dos Trabalhadores da Indústria Automobilística Walter Reuther;
– do ex-senador pelo Texas John Tower; e
– do senador por Minnesota Paul Wellstone.
Segundo o jornalista, já surgiram questões sobre a legalidade da documentação e da propriedade da aeronave (prefixo PR-AFA).
Madsen lembra que Marina Silva hoje representa o movimento financiado e dirigido por George Soros e suas “sociedades civis” e de “globalização”.
"Silva, que milita no movimento religioso pentecostal Assembleia de Deus, é militante pró-Israel e muito mais pró-business e pró-EUA que Rousseff, do Partido dos Trabalhadores que se posiciona bem à esquerda da Assembleia de Deus", afirma.
Ele enfatiza que Marina Silva está sendo apresentada como candidata da “Terceira Via” (chamada, agora, em 2014, “Nova Política”) no Brasil.
“Terceira Via ou Nova Política é um movimento internacional que tem sido usado por políticos associados a grandes empresas, muitos dos quais financiados por Soros, para infiltrar-se e assumir o controle de partidos historicamente trabalhistas, socialistas e progressistas", denuncia.
"O fim do governo de Rousseff sinalizaria vitória para as atividades clandestinas do governo Obama para eliminar de cena vários governos progressistas em toda a América Latina", vaticina o jornalista.
Ele analisa o período pós-2ª Guerra Mundial e conclui que, de todos os meios que os serviços de inteligência usaram para eliminar pessoas que viam como ameaças econômicas e políticas, o assassinato por derrubada de avião está em segundo lugar, nos modus operandi preferenciais da CIA para seus assassinatos políticos.
Madsen cita vários casos semelhantes à morte de Campos sobre os quais pesam muitas suspeitas de terem sido resultado de ação de uma ou mais agências de inteligência dos EUA, para pôr fim a carreiras políticas que ameaçavam o avanço dos EUA como potência imperial:
– a morte do secretário-geral da ONU Dag Hammarskjold;
– do presidente de Ruanda Juvenal Habyarimana;
– do presidente do Burundi Cyprien Ntaryamira;
– do primeiro-ministro português Francisco Sá Carneiro;
– do presidente do Paquistão Muhammad Zia Ul-Haq;
– de Sanjay Gandhi, pouco antes de ser oficializado no posto de primeiro-ministro da Índia;
– do presidente do Sindicato Norte-americano Unido dos Trabalhadores da Indústria Automobilística Walter Reuther;
– do ex-senador pelo Texas John Tower; e
– do senador por Minnesota Paul Wellstone.
"A América Latina, em particular, tem sido atacada pela praga de desastres de aviões que mataram líderes que ameaçavam afastar o continente da influência política dos EUA", ironiza.
Para o jornalista, esse histórico do envolvimento dos EUA em assassinatos aéreos torna ainda mais suspeito o que aconteceu dia 13 de agosto com o Cessna 560XLS Citation em Santos, Brasil, incidente no qual morreu Eduardo Campos.
"O momento em que aconteceu, em plena campanha eleitoral, que então indicava vitória fácil para a atual presidenta, levantou questões significativas entre investigadores no Brasil e no público em geral. A morte repentina de Campos mudou o rumo da campanha presidencial para uma direção que pode ser benéfica para os EUA e a agenda de longo curso da CIA na América Latina", denuncia Madsen.
Segundo o jornalista, já surgiram questões sobre a legalidade da documentação e da propriedade da aeronave (prefixo PR-AFA).
"O histórico da propriedade e dos registros da aeronave é extremamente anormal e, além disso, não há nenhuma gravação de conversas acontecidas na cabine, aparentemente por mau funcionamento do gravador de vozes da cabina", justifica.
O jornalista descobriu que o avião era operado pela empresa Af Andrade Empreendimentos & Participações Ltda., que tem sede em São Paulo, mas cedido em operação de leasing pela Cessna Finance Export Corporation, uma divisão da Textron, dos maiores fornecedores para o Departamento de Defesa dos EUA.
"A empresa Cessna é divisão da Textron. O gravador de vozes que não funcionou na cabine foi fabricado por outro fornecedor contratado da Defesa e Inteligência dos EUA, L-3 Communications", enfatiza Madsen.
O jornalista revela que aviões cuja situação de propriedade e dos documentos de registro era também quase "anormais" eram usados pela CIA no processo de ‘entregas especiais’ de muçulmanos sequestrados para serem interrogados e ‘desaparecidos’ nos “pontos negros” de prisões norte-americanas por todo o mundo.
Madsen lembra que Marina Silva hoje representa o movimento financiado e dirigido por George Soros e suas “sociedades civis” e de “globalização”.
"Silva, que milita no movimento religioso pentecostal Assembleia de Deus, é militante pró-Israel e muito mais pró-business e pró-EUA que Rousseff, do Partido dos Trabalhadores que se posiciona bem à esquerda da Assembleia de Deus", afirma.
Segundo o jornalista, a criação de um novo banco de desenvolvimento por Rousseff e os demais presidentes dos países BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul) desafia a supremacia do Banco Mundial, controlado pelos EUA.
"A criação desse banco enfureceu Washington e Wall Street", revela Madsen.
Ele enfatiza que Marina Silva está sendo apresentada como candidata da “Terceira Via” (chamada, agora, em 2014, “Nova Política”) no Brasil.
“Terceira Via ou Nova Política é um movimento internacional que tem sido usado por políticos associados a grandes empresas, muitos dos quais financiados por Soros, para infiltrar-se e assumir o controle de partidos historicamente trabalhistas, socialistas e progressistas", denuncia.
http://177.70.120.114/metebronca
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