No capitalismo imperialista, a internacionalização da economia só se dá sob a forma de repartição do mundo entre um punhado de oligarcas financeiros dos países centrais, ou seja, sob a forma de esmagamento das nações mais débeis, exigindo por parte de seus povos fortes medidas de defesa de suas economias, por sua vez, um mundo governado pela ação consciente da Humanidade, já livre da opressão e da exploração do homem pelo homem e, portanto, de conflitos fratricidas, não borrará a Nação como espaço onde os povos viverão suas culturas e regerão seu próprio destino, mas integrá-la numa comunidade mundial de nações vivendo em harmonia, construindo o reino da liberdade.
O tempo histórico do capitalismo já se esgotou, como, à sua época, esgotaram-se o escravismo e o feudalismo. Infelizmente, para aqueles que se apegam em privilégios e valores antigos, assim caminha a Humanidade. O tempo que durará agonia desta ordem caduca dependerá, certamente, da velocidade com que os povos do mundo tomem consciência dessa realidade e decidam assumir seu próprio destino. As forças do império tentam prolongar essa agonia combinando o fortalecimento de suas fronteiras com a anulação das fronteiras das nações do Terceiro Mundo, ou seja, defendendo e procurando ampliar seus próprios mercados e procurando invadir nossos mercados com os produtos das suas fábricas obsoletas e em crise.
Além de buscarem apagar nossas fronteiras, eles pretendem tirar do nosso caminho
nosso principal instrumento de defesa da economia nacional, o Estado. A defesa dos Estados nacionais dos nossos países é, portanto, parte decisiva da estratégia de resistência a essa ação destruidora realizada pelos monopólios, permitindo-nos atravessar a tempestade e preparar-nos para o novo mundo que se descortina no horizonte.
A disjuntiva é essa: ou o domínio dos monopólios e a barbárie ou o domínio da ação consciente dos seres humanos e o reino da liberdade e da abundância. Ou o os monopólios. Ou a Humanidade.
NILSON ARAÚJO DE SOUZA
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