Comunicado conjunto de 20 partidos e entidades israelenses e palestinas:
“Problemas sociais em Israel só podem ser resolvidos conjuntamente com o fim da ocupação da Palestina”
“Estamos juntos para por um fim à ocupação e ao racismo, em apoio à luta do povo palestino para alcançar seus direitos nacionais e contra a opressão nacional e social” afirma o documento lançado no dia 6 por 20 entidades e partidos israelenses e palestinos.
A declaração conjunta foi firmada por partidos como os israelenses Frente Democrática pela Paz e Igualdade e Partido Comunista Israelense e os palestinos Frente Democrática pela Libertação da Palestina e Partido do Povo Palestino e as entidades Sindicato dos Trabalhadores Progressistas e Sindicato dos Trabalhadores Rurais (ambas palestinas) além da União Democrática de Mulheres (israelense), entre outras.
“Entendemos”, acrescenta o comunicado, “que uma das primeiras razões para as tensões sociais e econômicas vividas pelos cidadãos em Israel é a ocupação e orçamentos militares exagerados que o governo de Israel busca justificar sob o pretexto de proteger os assentamentos e as fronteiras do Estado. Nós acreditamos, portanto, que um fim à ocupação e uma paz justa são essenciais para uma vida de paz e de bem-estar social”.
Os partidos e entidades dos dois lados da fronteira alertam para “as tentativas já comuns do governo de ocupação de fugir às crises internas e à pressão das ondas de protesto através da política do medo que aponta para o perigo externo: seja apresentando o apelo palestino à ONU como um “perigo”, seja por ações militares como as que testemunhamos nos últimos dias de derramamento de sangue palestino em Gaza”.
“Reconhecemos o direito do povo palestino, vivendo sob ocupação, de fazer uso de formas legítimas de resistência em acordo com as normas internacionais pela expulsão dos ocupantes de suas terras e por autodeterminação. Neste contexto, enfatizamos a importância da luta popular conjunta de palestinos e israelenses. Uma luta popular conjunta é uma dos princípios centrais da luta contra a ocupação, os assentamentos, o racismo, colonialismo, assim como contra as políticas de exclusão, enfraquecimento, empobrecimento e separação racista dentro de Israel”, finaliza o comunicado.
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