Petrobrás fica altamente vulnerável com 300 mil terceirizados, alerta Aepet
O presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Fernando Siqueira, criticou a terceirização na estatal. “No governo FHC tínhamos 120.000 pessoas terceirizadas. Hoje chegamos a 300.000. Isto é muito sério. A Petrobrás fica altamente vulnerável com essa modalidade de contratação de mão de obra”, afirmou.
No blog Fatos e Dados, a Petrobrás finalmente reconheceu a quantidade de mão de obra terceirizada e disse que o número “é aproximadamente de 291.000”, o qual deverá constar no próximo Relatório de Sustentabilidade.
A Companhia informou que encerrou o ano de 2010 com aproximadamente 80.500 empregados concursados. Ainda de acordo com a Petrobrás, o número de funcionários concursados fechou 2010 com um crescimento de 167% em relação a 2002, enquanto os terceirizados aumentaram 224%, no mesmo período.
“Este é mais um problema da nossa falida política de RH. A terceirização é ruim para todos”, alertou Fernando Siqueira. Ele elencou um série de problemas acarretada com a terceirização da mão de obra. “Para o terceirizado porque ele não tem segurança e treinamento adequado. É obrigado a formar uma empresa para reduzir os encargos sociais. Para a Petrobrás porque ela recebe uma mão de obra mal treinada, insatisfeita e rendendo pouco”, enfatizou o presidente da Aepet.
“Este é mais um problema da nossa falida política de RH. A terceirização é ruim para todos”, alertou Fernando Siqueira. Ele elencou um série de problemas acarretada com a terceirização da mão de obra. “Para o terceirizado porque ele não tem segurança e treinamento adequado. É obrigado a formar uma empresa para reduzir os encargos sociais. Para a Petrobrás porque ela recebe uma mão de obra mal treinada, insatisfeita e rendendo pouco”, enfatizou o presidente da Aepet.
Conforme Siqueira, “tem ocorrido casos muito graves, com terceirizados fazendo trabalho em atividades fins como projeto, pesquisa, fiscalização de atividades de produção e outras atividades estratégicas. Mais grave: no Cenpes, tem terceirizado, não concursado, fazendo atividades de pesquisa, enquanto nossos mestres com PhD ficam fiscalizando contratos. Ou seja, a tecnologia não fica na empresa. Havendo maior oportunidade para espionagem industrial”.
“Os concursados, que chegam a 85.000, estão no cadastro de reserva vendo os seus concursos perderem a validade, enquanto pessoas menos qualificadas, algumas fizeram o mesmo concurso e não passaram, estão ocupando as suas vagas”, frisou Siqueira
hp
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