Após transitar pela embaixada dos Estados Unidos, a senadora Marina Silva, pré-candidata do PV à Presidência da República, foi apresentar sua plataforma nos EUA.
Em show de comemoração ao Dia da Terra, no National Mall, em Washington, ela foi apresentada como “a heroína da floresta”.
O público aplaudiu a candidata, mesmo sem saber quem era e sem entender nada do que ela dizia, uma vez que o tradutor engasgou várias vezes e não traduziu a maioria dos trechos do discurso de cinco minutos.
Apesar disso, falou de poluentes, desmatamento, “parceria ética” entre Brasil e Estados Unidos para uma platéia que estava mais preocupada em tirar fotografias com artistas fantasiados de personagens do filme Avatar.
“Estamos diante de um momento histórico - o povo americano já fez coisas boas em muitos momentos, em favor de humanos, e agora é hora de assumir esse mesmo compromisso em relação à trajetória do planeta”, disse.
Também criticou a expansão do programa do etanol brasileiro e a ação do governo para construir a usina de Belo Monte.
Em Washington, Marina Silva criticou a política do governo Lula de se opor às sanções pretendidas pelos EUA contra o Irã.
“O Irã tem desrespeitado direitos humanos, ali tem presos políticos, pessoas são executadas”, disse a pré-candidata do PV,
que não se manifestou sobre as torturas norte-americanas em Guantánamo, muito menos ao morticínio praticado pelos EUA no Iraque e Afeganistão.
Para completar, também criticou a postura do governo Lula de não se submeter à campanha norte-americana contra Cuba.
HP
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