quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Tropa de elite do Estado Islâmico se rende ao exército sírio
Uma fonte exclusiva da Inteligência militar da Síria revelou à Sputnik que um destacamento inteiro das "forças de operações especiais" do Estado Islâmico se rendeu nesta quinta-feira (29) às forças do governo sírio na província de Quneitra, na região das Colinas de Golã.
"No decorrer de uma operação especial bem-sucedida na província de Quneitra um destacamento inteiro das forças de operações especiais do EI se rendeu ao exército do governo. Durante combates brutais próximo ao povoado Khan Arnab mais de 50 terroristas foram cercados e baixaram suas armas após a morte de seu comandante Mujahid ibn Zara" – disse o interlocutor da agência.
Nas suas palavras, grande parte dos terroristas rendidos passou por um intenso treinamento militar em campos de treinamento dos EUA no território da província de Deir ez-Zor, no leste da Síria, aprendendo técnicas avançadas de sabotagem, trabalho com explosivos, orientação em campo de batalha e transferência de coordenadas de localização.
"Entre os prisioneiros também foram identificados combatentes treinados num campo perto da cidade de Al-Dar al-Kabir, no oeste da Síria. Um deles confessou que o seu grupo concluiu um curso especial voltado para sistemas de segurança de instalações estratégicas do exército sírio e estava planejando promover amplas sabotagens em posições e unidades do exército sírio equipados com sistemas de mísseis tático-operacionais Scud [R-300]" – acrescentou o interlocutor.
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“Ataques aéreos da Rússia na Síria expuseram a mentira dos EUA”
O escritor e analista político Mark Glenn afirmou neste sábado (17) que os bem-sucedidos ataques aéreos russos contra o Estado Islâmico na Síria expuseram a hipocrisia dos EUA. Co-fundador do Crescent and Cross Solidarity Movement, ele deu uma entrevista por telefone à Press TV.
“O que temos que lembrar aqui é que a Rússia foi capaz de alcança em duas semanas o que a América não conseguiu em dois anos, o que significa que os russos estavam ocupados com estes terroristas enquanto os norte-americanos estavam fingindo”, disse Glenn.
A Rússia começou uma série de ataques aéreos contra os terroristas do Estado Islâmico na Síria, a pedido de Damasco, no dia 30 de setembro. Desde então, Moscou tem realizado dezenas ações militares contra os terroristas, matando centenas de militantes do grupo jihadista.
Na sexta-feira (16), um general russo sênior disse que houve crescente inquietação entre os militantes do Estado Islâmico com o seu comando na Síria, pela forma que estão sendo “desmoralizados”. Eles começaram a abandonar suas posições e fugir para salvar suas vidas.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151017/2463899/Ataques-aereos-expuseram-mentira-EUA.html#ixzz3pzpFr5xp
A influência da Rússia não tem caráter regional, mas mundial, declarou nesta quinta-feira o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy.
Sarkozy apontou que a política de isolamento aplicada contra a Rússia é contraproducente e afirmou que é preciso manter o diálogo com Moscou.
O ex-líder da França afirmou também que hoje em dia há um grande número de problemas que devem ser resolvidos no mundo. Por isso, não de seve iniciar uma nova Guerra Fria contra a Rússia.
A Casa Branca havia declarado anteriormente que Washington não haveria uma uma Guerra Fria contra a Rússia porque o país do Presidente Vladimir Putin já não é uma potência mundial.
http://br.sputniknews.com/
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Zelotes: factóide com filho de Lula é manobra para acobertar barões da mídia e da banca
A marola artificialmente criada em torno de um filho de Lula – retratada nas manchetes da imprensa marrom como se fosse um tsunami, e não passa de um factóide – foi criada para desviar a Operação Zelotes do seu rumo e acobertar os grandes sonegadores, pegos com a boca na botija. Mas a verdadeira lista dos investigados é formada por grandes empresas, bancos e uma afiliada da Globo – e não será esquecida. #ZelotesSemDesvio #QueremosOsTubarõesNaZelotes
Confira a lista das empresas que estariam sendo investigadas pela PF, segundo informou o jornal Folha de S. Paulo, e os valores contestados:
Banco Santander – R$ 3,34 bilhões
Bradesco – R$ 2,75 bilhões
Ford – R$ 1,78 bilhões
Gerdau – R$ 1,22 bilhões
Boston Negócios – R$ 841,26 milhões
Safra – R$ 767,56 milhões
Huawei – R$ 733,18 milhões
RBS (afiliada da Rede Globo no Sul) – R$ 671,52 milhões
Camargo Correa – R$ 668,77 milhões
MMC-Mitsubishi – R$ 505,33 milhões
Carlos Alberto Mansur – R$ 436,84 milhões
Copesul – R$ 405,69 milhões
Liderprime – R$ 280,43 milhões
Avipal/Granoleo – R$ 272,28 milhões
Marcopolo – R$ 261,19 milhões
Banco Brascan – R$ 220,8 milhões
Pandurata – R$ 162,71 milhões
Coimex/MMC – R$ 131,45 milhões
Via Dragados – R$ 126,53 milhões
Cimento Penha – R$ 109,16 milhões
Newton Cardoso – R$ 106,93 milhões
Bank Boston banco múltiplo – R$ 106,51 milhões
Café Irmãos Júlio – R$ 67,99 milhões
Copersucar – R$ 62,1 milhões
Petrobras – R$ 53,21 milhões
JG Rodrigues – R$ 49,41 milhões
Evora – R$ 48,46 milhões
Boston Comercial e Participações – R$ 43,61 milhões
Boston Admin. e Empreendimentos – R$ 37,46 milhões
Firist – R$ 31,11 milhões
Vicinvest – R$ 22,41 milhões
James Marcos de Oliveira – R$ 16,58 milhões
Mário Augusto Frering – R$ 13,55 milhões
Embraer – R$ 12,07 milhões
Dispet – R$ 10,94 milhões
Partido Progressista – R$ 10,74 milhões
Viação Vale do Ribeira – R$ 10,63 milhões
Nardini Agroindustrial – R$ 9,64 milhões
Eldorado – R$ 9,36 milhões
Carmona – R$ 9,13 milhões
CF Prestadora de Serviços – R$ 9,09 milhões
Via Concessões – R$ 3,72 milhões
Leão e Leão – R$ 3,69 milhões
Copersucar 2 – R$ 2,63 milhões
Construtora Celi – R$ 2,35 milhões
Nicea Canário da Silva – R$ 1,89 milhão
Mundial – Zivi Cutelaria – Hércules – Eberle – Não Disponível
Banco UBS Pactual SA – N/D
Bradesco Saúde – N/D
BRF – N/D
BRF Eleva – N/D
Caenge – N/D
Cerces – N/D
Cervejaria Petrópolis – N/D
CMT Engenharia – N/D
Dama Participações – N/D
Dascan – N/D
Frigo – N/D
Hidroservice – N/D
Holdenn – N/D
Irmãos Júlio – N/D
Kanebo Silk – N/D
Light – N/D
Mineração Rio Novo – N/D
Nacional Gás butano – N/D
Nova Empreendimentos – N/D
Ometo – N/D
Refrescos Bandeirantes – N/D
Sudestefarma/Comprofar – N/D
TIM – N/D
Tov – N/D
Urubupungá – N/D
WEG – N/D
Total – no mínimo, R$ 19,77 bilhões
Bradesco – R$ 2,75 bilhões
Ford – R$ 1,78 bilhões
Gerdau – R$ 1,22 bilhões
Boston Negócios – R$ 841,26 milhões
Safra – R$ 767,56 milhões
Huawei – R$ 733,18 milhões
RBS (afiliada da Rede Globo no Sul) – R$ 671,52 milhões
Camargo Correa – R$ 668,77 milhões
MMC-Mitsubishi – R$ 505,33 milhões
Carlos Alberto Mansur – R$ 436,84 milhões
Copesul – R$ 405,69 milhões
Liderprime – R$ 280,43 milhões
Avipal/Granoleo – R$ 272,28 milhões
Marcopolo – R$ 261,19 milhões
Banco Brascan – R$ 220,8 milhões
Pandurata – R$ 162,71 milhões
Coimex/MMC – R$ 131,45 milhões
Via Dragados – R$ 126,53 milhões
Cimento Penha – R$ 109,16 milhões
Newton Cardoso – R$ 106,93 milhões
Bank Boston banco múltiplo – R$ 106,51 milhões
Café Irmãos Júlio – R$ 67,99 milhões
Copersucar – R$ 62,1 milhões
Petrobras – R$ 53,21 milhões
JG Rodrigues – R$ 49,41 milhões
Evora – R$ 48,46 milhões
Boston Comercial e Participações – R$ 43,61 milhões
Boston Admin. e Empreendimentos – R$ 37,46 milhões
Firist – R$ 31,11 milhões
Vicinvest – R$ 22,41 milhões
James Marcos de Oliveira – R$ 16,58 milhões
Mário Augusto Frering – R$ 13,55 milhões
Embraer – R$ 12,07 milhões
Dispet – R$ 10,94 milhões
Partido Progressista – R$ 10,74 milhões
Viação Vale do Ribeira – R$ 10,63 milhões
Nardini Agroindustrial – R$ 9,64 milhões
Eldorado – R$ 9,36 milhões
Carmona – R$ 9,13 milhões
CF Prestadora de Serviços – R$ 9,09 milhões
Via Concessões – R$ 3,72 milhões
Leão e Leão – R$ 3,69 milhões
Copersucar 2 – R$ 2,63 milhões
Construtora Celi – R$ 2,35 milhões
Nicea Canário da Silva – R$ 1,89 milhão
Mundial – Zivi Cutelaria – Hércules – Eberle – Não Disponível
Banco UBS Pactual SA – N/D
Bradesco Saúde – N/D
BRF – N/D
BRF Eleva – N/D
Caenge – N/D
Cerces – N/D
Cervejaria Petrópolis – N/D
CMT Engenharia – N/D
Dama Participações – N/D
Dascan – N/D
Frigo – N/D
Hidroservice – N/D
Holdenn – N/D
Irmãos Júlio – N/D
Kanebo Silk – N/D
Light – N/D
Mineração Rio Novo – N/D
Nacional Gás butano – N/D
Nova Empreendimentos – N/D
Ometo – N/D
Refrescos Bandeirantes – N/D
Sudestefarma/Comprofar – N/D
TIM – N/D
Tov – N/D
Urubupungá – N/D
WEG – N/D
Total – no mínimo, R$ 19,77 bilhões
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domingo, 25 de outubro de 2015
Exército russo recebeu o primeiro lote de mísseis Vikhr-1 de alta precisão
Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151023/2525007/exercito-russo-recebeu-primeiro-lote-misseis-alta-precisao.html#ixzz3pd9Irg4O
O consórcio Kalashnikov entregou ao Ministério da Defesa da Rússia o primeiro lote de mísseis Vijr-1 de alta precisão.
O contrato no valor de quase 13 mil milhões de rublos (cerca de 210 milhões de euros) prevê a entrega dos mísseis ainda este ano.
No último dia 9 de outubro, o Ministério da Defesa e o consórcio Kalashnikov fizeram um teste bem sucedido com o míssil.
Durante a semana, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que recentes inspeções surpresas e abrangentes mostraram a alta prontidão e aumentaram a capacidade de combate de todas as unidades distritais militares do país. A Rússia atualmente passa por um programa de rearmamento de US$ 325 bilhões que modernizará 70% de sua força militar até 2020.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151023/2525007/exercito-russo-recebeu-primeiro-lote-misseis-alta-precisao.html#ixzz3pd9Celzy
Caboclo 7 Flechas
Saravá Sr. 7 Flechas, ele é o Rei da Mata
A sua bodoca atira paranga
Sua flecha mata!
O "modus operandi" de Eduardo Cunha
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), especializou-se em se meter em disputas empresariais na Casa. Em Brasília, há quem diga que foi a gratidão de certo empresariado que permitiu ao peemedebista montar uma tropa de aliados e chegar à Presidência da Câmara. Pois não importa que esteja atolado em contas secretas na Suíça edenúncias de corrupção. Seumodus operandi continua a todo o vapor.
O deputado André Moura, líder do PSC, partido evangélico controlado por um ex-sócio de Cunha, emparedou a indústria farmacêutica ao relatar um projeto que altera a Lei de Patentes. Já o deputado Manoel Junior (PB), a quem Cunha tentou emplacar como sucessor na liderança do PMDB, acaba de premiar empresas e brasileiros que esconderam capitais no exterior.
Na terça-feira 20, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara realizou uma audiência pública para discutir várias propostas de mudar a Lei de Patentes. Os projetos tentam baratear os remédios com regras indesejadas pelas multinacionais farmacêuticas. A feição final das propostas na CCJ caberá a Moura. A tramitação dos projetos e a atuação do relator despertaram grande estranhamento.
No dia 15 de julho, o presidente da CCJ, Arthur Lira (PP-AL), pediu a Cunha que a comissão pudesse examinar os projetos não só do ponto de vista da adequação à Constituição. Queria que o próprio mérito (mexer ou não na atual Lei de Patentes, de 1996?) pudesse ser analisado.
Dois dias depois, Cunha aprovou o pedido de Lira, um aliado do peemedebista. Mais: determinou que o projeto tivesse “prioridade”.
Com a decisão de Cunha, o futuro dos projetos não depende mais de outras comissões da Câmara. Basta a CCJ aprová-los e remetê-los ao Plenário. Ou seja, depende de Lira, denunciado em setembro ao Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção na Petrobras; de André Moura, réu no STF por apropriação indébita desde junho; e Cunha, de currículo conhecido.
A partir da canetada de Cunha, o pacote de projetos esteve na pauta das reuniões da CCJ, indicado como “prioridade” de votação, mas sem o relator Moura apresentar um parecer final ou comparecer às sessões. Seria um modo de chamar a atenção das bilionárias farmacêuticas para o assunto e forçá-las a negociar? É o que se pergunta nos bastidores da CCJ.
Na audiência pública do dia 20, Moura só apareceu quando o debate já havia começado havia quase uma hora. E deixou a sessão bem antes do fim. Uma atitude esquisita para alguém que deveria ouvir argumentos de todos os lados antes de fechar o relatório.
Sua aparição serviu apenas para ele pedir a palavra e deixar um recado aos laboratórios: “Meu relatório vai reequilibrar esse monopólio. Esse monopólio é muito perverso.”
Ao deixar a sessão, Moura disse a CartaCapital que apresentaria o parecer na semana que vem. “Eu não ia concluir nada antes da audiência pública.”
As benesses de Manoel Junior aos ocultadores de capital já ganharam vida. Nasceram nesta quinta-feira 22 com mudanças em um lei que o Ministério da Fazenda havia proposto para regularizar capitais escondidos no exterior.
Pelo projeto, os ocultadores teriam de declarar o dinheiro ao Fisco e entregar 35% do total, a título de imposto de renda e multa. Em troca, teriam anistia pelos crimes de sonegação, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, falsificação de documento público e falsidade ideológica.
A relatoria do projeto em uma comissão especial coube a Junior. Ele cortou a multa para 30%, com a alegação de que a nova alíquota “se mostra mais apta a atrair pessoas interessadas em sair da situação de ilicitude”. Teria sido uma inspiração de Eduardo Cunha?
Em 2014, antes de chegar ao comando da Câmara, Cunha foi relator de uma medida provisória proposta pela Fazenda para tributar multinacionais brasileiras no exterior. Cunha cortou multas e ampliou prazos de pagamento. Como Junior, protegeu os interesses empresariais perante o Estado.
Aprovado na quinta-feira 22 na comissão especial, o relatório de Junior logo será votado em Plenário. Se os ocultadores de capital quiserem recompensar o relator da maneira que for, estão cobertos de motivos para fazê-lo. E dinheiro não faltará.
A Fazenda trabalha com um estimativa de 400 bilhões de dólares escondidos no exterior. Se todos os detentores destes capitais se apresentassem e pagassem 35%, a arrecadação seria de 140 bilhões de dólares. Pagando 30%, a receita seria de 120 bilhões de dólares. Uma economia de 20 bilhões de dólares para os ocultadores.
Aliás, se alguém quiser recompensar Cunha, ele também merece.
A taxação de 35% esteve a ponto de ser votada no Senado em agosto, graças a um acordo entre a Fazenda e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor de um projeto semelhante. Mas aí o presidente da Câmara ameaçou. Ou o governo mandava um projeto próprio ao Congresso, ou nada feito. “Mandar um projeto” significaria que a palavra final seria da Câmara, não do Senado.
CRÔNICA: BOTA O RETRATO DO VELHO OUTRA VEZ, BOTA NO MESMO LUGAR- PAULO BRANCO FILHO
Paulo Branco Fillho
Em Ipanema, ali na Vieira Soto, mora Adelaide. Dona Ade, como é chamada pelos companheiros de pôquer, tem uma vida de rainha. Divorciada e sem filhos, depois da separação, passou a viver junto às empregadas naquele apartamento gigante de seis quartos.
O ex-marido, grande empresário do ramo de calçados, deixou-lhe uma pensão gorda, daquelas que ninguém pode reclamar: são vinte e cinco mil reais que batem na conta todo dia cinco. Mesmo com toda mordomia que aquele dinheiro proporciona, Adelaide açoita o ex sempre que pode: “- O muquirana do Adalberto merecia ser depenado. Deveria ter deixado ele sem nada. Mas como sou uma mulher boa, não perderei meu tempo precioso.”.
O tempo de Adelaide realmente é precioso: pela manhã, cuida da beleza: divide-se entre a academia, salão e as sessões de drenagem. À tarde, frequenta o clube com as colegas, onde joga pôquer apostando altos valores. À noite, segundo ela mesma diz, é o turno do glamour: divide-se entre jantares e festas da alta sociedade.
O tempo de Adelaide realmente é precioso: pela manhã, cuida da beleza: divide-se entre a academia, salão e as sessões de drenagem. À tarde, frequenta o clube com as colegas, onde joga pôquer apostando altos valores. À noite, segundo ela mesma diz, é o turno do glamour: divide-se entre jantares e festas da alta sociedade.
Apesar de nunca ter trabalhado, Adelaide vangloria-se da maneira como administra sua casa. Normalmente é esse assunto que ela costuma abordar na mesa do clube, a fim de demonstrar ser uma pessoa atarefada, de grandes obrigações. O discurso é quase sempre o mesmo: “Para essa gente não pode dar moleza não, tem que cobrar e fiscalizar de pertinho. São moles, não querem trabalhar.” – e conclui sempre com uma pitada de ódio referindo-se a nova lei das empregadas domésticas – “Ai me vem esse partido de bandido e me coloca esse povo nas leis trabalhistas. A gente dá trabalho, dá comida e eles ainda querem mais. Olha, não está fácil não gente!”.
Em casa, no afã de demonstrar autoridade e poder, azucrina a vida das empregadas em tempo integral. Os excessos da patroa fazem com que Marlene e Severina sintam medo de Adelaide. Olham-na sempre com o queixo baixo demonstrando total submissão e subserviência. Realmente acreditam que tudo aquilo que a patroa oferece é o justo, apesar de trabalharem mais horas que a lei permite e terem que dormir no trabalho mesmo querendo e tendo direito de ir para casa. Na verdade, o trauma, o complexo de inferioridade e o medo do passado, faz com que elas queiram apenas conservar o presente, mesmo passando por momentos vexatórios a todo instante.
Mesmo com toda essa rotina de excessos, tudo caminhava sem maiores problemas. Até que no final da tarde de quinta-feira, dona Adelaide fez um anuncio que causou turbulência na cabeça das empregadas: “Quero todas vocês na manifestação de domingo, de uniforme e com máquina fotográfica na mão. Não quero que vocês acompanhem o percurso todo. Tirem algumas fotos, ajudem fazendo número e depois voltem depressa para organizar os comes e bebes. Aqui em casa será o camarote da turma. Vamos derrubar a Dilma e colocar na cadeia Lula e sua turma.”.
Esse anúncio fez uma reviravolta na cabeça das empregadas. As duas amam e idolatram Lula pelo fato do governo dele ter tirado a família da miséria, no nordeste. Além disso, sabem que o PT que enquadrou às empregadas domésticas aos direitos trabalhistas.
Severina tem na sala de sua casa um quadro com o retrato do Lula. Depois dessa ordem, resolveu tirar o quadro com medo da patroa. Porém, ao trair seus sentimentos, caiu em depressão profunda. Está dividida entre as ideias da patroa e a voz que ecoa do seu coração que diz: “Bota o retrato do velho de novo, bota no mesmo lugar”.
E se realmente a história se repetir, assim como Getúlio voltou em 1951, Lula voltará em 2018, nos braços do povo.
MORALIZAR SEM MUDAR É CONVERSA PARA INGLÊS VER E COMPRAR – PAULO BRANCO FILHO
Paulo Branco Filho
Em períodos de vacas gordas, onde o Brasil crescia e aumentava sua autoestima mundo a fora, o projeto de um Estado forte era pouco discutido ou criticado. A oposição pouco ousou em falar de um projeto neoliberal vendo o sucesso que o Brasil fazia dentro e fora do país. Limitavam-se apenas em golpear o governo, pelo velho e conhecido truque da direita no Brasil: apontar a corrupção. Através das mídias tradicionais, exploram ao máximo o assunto, como se fosse uma novidade no país e exclusivo de um único partido. Transformaram-na, mais uma vez, em palavra chave, na tentativa de guiar os rumos do país para o lado de lá, o lado que interessa aos estrangeiros e a uma pequena parcela da sociedade, a elite.
Depois de superar duas crises mundiais, a atual chegou com força no nosso país. A esquerda discute soluções, como a taxação das grandes fortunas, a volta da CPMF para quem recebe mais de dez salários mínimos. A direita apenas aproveita o momento para endossar a derrubada do governo. Até por que, as medidas adotadas por esse governo são exatamente o que a direita faria.
Aproveitando a fragilidade do momento, os entreguistas entram em ação: fazem tabelinha com empresas norte-americanas, utilizam a força da grande mídia, aproveitam-se do elitismo e da falta de visão nacionalista e humanista do judiciário. Falo isso me referindo principalmente a paralização dos investimentos da Petrobrás. Ludibriam o povo com a Lava-Jato, alegando uma tentativa de moralizar o país. Se houvesse realmente boa intenção, a reforma política estaria circulando na capa dos jornais, a mídia debateria o tema em horário nobre da televisão, Eduardo Cunha já estaria preso com a mesma velocidade com que os petistas foram.
Mas isso não interessa ao lado de lá. Batem na Petrobrás, alardeiam as descidas na Bolsa induzindo a mente dos brasileiros a achar que privatizar a Petrobrás é a solução para o país. Aos que estão sendo levados por essa maré, ressalto que o Brasil só criou tantas oportunidades, só teve tantos investimentos em educação, esporte, cultura e na ampliação de empregos, por conta desta empresa. Foi ela que em muitos momentos de crise arcou com a inflação e assegurou o emprego de muita gente.
Agora eu pergunto: a quem interessa bloquear os recursos da Petrobrás em investir nas grandes empresas brasileiras, consequentemente impossibilitando-as de investir no país? Ao capital estrangeiro e a oposição entreguista, que precisa de um país fraco, com a imagem da empresa degradando-se.
Não quero dizer que os casos devam deixar de ser apurados. Mas, não vai ser entregando serviços ao capital estrangeiro nem deixando o país parado, aumentando cada vez mais o número de desempregados, a solução. Mais uma vez, repito: Lava Jato sem reforma política é querer secar no molhado. É preciso mudar o sistema que favorecem esses acordos espúrios e não apenas jogar para plateia.
Como o Impeachment, estimulado pela direita, tende a naufragar com o enfraquecimento de Eduardo Cunha, as forças do lado de lá ficaram acuadas. Mas, a estratégia de derrubar o governo pela ineficiência econômica, trabalha pelas beiradas a todo vapor. Ver bloqueado os recursos da Petrobrás era tudo que a oposição queria, pois induz cada vez mais o governo a uma única saída: entregar de bandeja as nossas riquezas aos abutres de plantão.
Vale lembrar que o que é nosso serve para nos tirar do sufoco, sustentar os momentos de crise e principalmente desenvolver o país e o povo. E, isso a Petrobras fez como ninguém e só continuará fazendo sendo nossa.
Reativa-la é o ponto de partida para sairmos dessa.
https://pablogomes.wordpress.com/
ESTRATÉGIA DE MOSCOU ATRAPALHA A ALIANÇA DE WASHINGTON COM ESTADO ISLÂMICO
Pablo Gomes
Um dos principais objetivos de Washington na Síria é dividi-la em várias mini-regiões, fazendo as chamadas “zonas seguras”, que seria mais ou menos uma confederação. Desta forma, a Síria não se transforma num risco geopolítico para a hegemonia de Washington e ao mesmo tempo não traz nenhum risco militar para Israel, principal aliado dos EUA. Essa estratégia, que faz parte do plano imperialista de Washington no Oriente Médio, vai totalmente de encontro ao plano de Moscou.
Para conseguir atingir a Síria, Washington repetiu o mesmo plano de sempre: demonização e dominação. Primeiro, usou a imprensa para demonizar o governo Sírio. Depois, com apoio da CIA e do Pentágono, armou “rebeldes moderados” na região. Esses rebeldes é nada menos que membros do Estado Islâmico.
Diferente de Washington, o plano de Moscou é integrar o continente e criar uma grande zona de comércio que vai de Lisboa até Vladivostok. Essa zona de comércio enfraquece o domínio político de Washington. É por isso que Moscou tem sido constantemente demonizado por mentiras espalhadas pelas porta-vozes da aristocracia do ocidente.
Ao mesmo tempo que Washington bombardeia o Oriente Médio com o pretexto de destruir o Estado Islâmico (que ele mesmo ajudou a criar), Moscou tenta combater o terrorismo do EI (porque é uma pedra no caminho de seus interesses econômicos) pedindo colaboração de líderes sauditas, iraquianos, iranianos, sírios e até curdos. A imprensa ocidental tem tentado esconder essas negociações porque mostraria Putin como um pacifista que está tentando destruir o Estado Islâmico. E isso com certeza não é o que a imprensa mentirosa e corrupta na Europa e nos EUA quer que o povo fique sabendo porque Washington quer que o mundo acredite que Putin é um novo Hitler.
Em junho deste ano, Putin se encontrou com o príncipe saudita e Ministro da Defesa, Mohammad bin Salman, para tratar da criação de uma força de coalizão para combater o terrorismo na região do Oriente Médio e encontrar uma solução para a crise política na Síria. Semanas depois, Putin também esteve com outros líderes árabes para tratar do mesmo assunto. No entanto, o que aparenta é que em nenhuma das conversas ficou decidido qual seria o destino do presidente Sírio Bashar al-Assad . Até agora ainda não está claro se Putin apoiaria ou não a saída de Assad do poder, já que isso poderia ser uma faca de dois gumes para Moscou. Enquanto a saída de Assad representa vitória aos planos de Washington, a crise na Síria atrapalhará ainda mais os planos econômicos de Moscou na Europa.
Por outro lado, Washington quer caos. Tanto para expandir o domínio militar na região quanto para dar lucro às empresas de armas americanas. Moscou não ganha com o caos. Nem financeiramente nem politicamente. Moscou, inclusive, corre o risco de ter terroristas violentos como o EI na fronteira da Rússia a qualquer momento.
E a aproximação de Putin com líderes árabes tem a ver com essa preocupação. Se Moscou conseguir fazer um acordo produtivo com a Arábia Saudita, parte do orçamento do país destinado aos grupos terroristas e jihadistas diminuiriam gradativamente, enfraquecendo o Estado Islâmico e dando espaço para que as forças curdas e iraquianas que estão combatendo o EI pudessem obter maiores sucessos. Na verdade, o Estado Islâmico já está começando a ser acuado pelas forças de oposição, veja https://www.facebook.com/tOPeTEGZ
Isso não é uma notícia boa para Washington.
E Washington está perdendo esse jogo porque até a Europa— que enfrenta uma crise de refugiados que estão vindo de todas as partes da Síria, Iraque e Afeganistão—não quer mais o caos batendo à sua porta. Se Putin for inteligente agora, aproveitará a crise de refugiados que até a imprensa internacional já não consegue mais esconder, para trazer a Europa para o seu lado.
O Estado Islâmico não é bom nem para os países árabes, nem para a Rússia e muito menos para a Europa ocidental. O Estado Islâmico só é útil para o criminoso e diabólico império americano porque cria instabilidade e abre espaço para mais invasões americanas na região. Esse tem sido o principal objetivo de Washington com o apoio obscuro ao EI, veja http://www.judicialwatch.org/wp-content/uploads/2015/05/Pg.-291-Pgs.-287-293-JW-v-DOD-and-State-14-812-DOD-Release-2015-04-10-final-version11.pdf
Se Putin conseguir convencer a União Europeia que a crise no Oriente Médio é insustentável e que todo o continente corre risco, Moscou terá tempo de barrar Washington na execução de seu plano diabólico de dividir a Síria em “zonas livres e seguras”. A Síria dividida será um ninho de terroristas assim como aconteceu com o Iraque e o Afeganistão.
A crise de refugiados é uma jogada infalível que se Moscou souber usar, derrubará Washington pelas beiradas.
E acredito até que poderá ser um xeque-mate.
///
CRISE ECONÔMICA? AS ELITES NÃO ESTÃO EM CRISE, MAS ESTÃO PREPARADAS.
Pablo Gomes
A economia mundial está em crise. No início desta semana, bolsas no mundo inteiro despencaram após grande instabilidade no mercado Chinês. Em Shangai, a queda de 8.5% foi a maior desde fevereiro de 2007. As bolsas no Japão e em Hong Kong acompanharam Shangai e caíram 4.6% e 5.2% respectivamente. Nos EUA, minutos após a abertura da bolsa, a Down Jones caiu 1.089 pontos, equivalente a 6.6%, maior queda de uma bolsa em um único dia na história das bolsas de valores do país.
Apelidada de “Black Monday” (segunda-feira negra), foi considerada por jornais no mundo inteiro como uma “simples correção”, “algo passageiro”, numa tentativa de acalmar investidores afirmando que se tratava de “algo meramente momentâneo no mercado”.
Diferente do que muitos afirmam, não existe nenhuma recuperação na economia. A tal “recuperação” não passa de uma falácia. O economista Charles Nenner acredita que o que aconteceu segunda-feira foi uma “pré-quebra”, ou seja, um ensaio de uma grande quebra que está a caminho. Não só Charles Nenner acredita que uma crise econômica mundial está batendo na porta. O mesmo é dito pelo economista John Williams, pelo escritor do best seller “A Morte do Dinheiro”- Jim Rickards, pelo economista e ex-conselheiro do tesouro no governo Ronald Reagan- Paul Craig Roberts, pelo professor de economia pela University of Massachusetts- Dr.Richard Wolff, entre outros dezenas de economistas sérios e independentes.
Os economistas que afirmam que não existe crise são aqueles que não têm liberdade de dizer a verdade porque seus contratos nas universidades e corporações os impedem de contradizer o que o grande sistema quer que eles digam.
No entanto, alguns setores das elites saíram do armário e já admitem que a crise é real. Como eles sabem que existe uma crise, mas que ao mesmo tempo é difícil prever quando a casa de cartas irá cair, esses setores da burguesia começaram a enviar alguns sinais de alerta. Foi o que Jamie Dimon, CEO do banco JPMorgan Chase, fez meses atrás ao avisar seus maiores acionistas que uma crise econômica mundial estava chegando.
Recentemente, o FMI e até o ex-diretor do Banco Central americano, Alan Greenspan, alertou que uma bolha financeira poderá explodir a qualquer momento. Há duas semanas, num editorial do jornal americano The New York Times , Peter Georgescu e Ken Langone (dois membros da elite bebedora de whiskey caro que vive nos Hamptons), alertou os 1% que controlam as riquezas dos outros 99%, dizendo que “as elites econômicas do país criaram um problema no sistema que já é impossível de resolver”, vejahttp://www.nytimes.com/2015/08/09/opinion/sunday/capitalists-arise-we-need-to-deal-with-income-inequality.html?_r=0
Intitulado “Capitalistas, levantem-se: precisamos resolver a inequalidade salarial”, o artigo é um aviso às elites de que o povo poderá se levantar a qualquer momento contra o sistema. Essa preocupação está diretamente ligada à crise econômica que poderá piorar a situação atual e criar um caos no sistema político, ameaçando a posição de conforto e poder da burguesia. E a burguesia está preparada para contra atacar, tanto com austeridade quanto com violência policial. Se necessário for, as elites lançarão uma nova grande guerra.
Por essas bandas, nas terras onde tudo que planta dá, as elites precisaram executar um plano B para dar um drible nos efeitos da crise mundial.
Diferente de que muitos acreditam, a crise econômica não afeta as elites. As elites brasileiras não estão incomodadas com a crise financeira. As elites brasileiras estão incomodadas é com a ascencão das classes mais pobres que de alguma forma impactou na posicão de conforto das elites. Motivada pelas medidas populistas do governo do PT nos últimos 10 anos, que tiveram grandes impactos ao aumentar o salário mínimo dos trabalhadores acima da inflação, as elites se viram prejudicadas principalmente pela queda dos lucros ocasionadas pela redução da pobreza que afetava, até então, milhões de pessoas em todo o país.
A crise no Brasil é mais política do que econômica e setores da elite ja admitem isso. Por exemplo, o presidente da Brasil Foods, o empresário Abílio Diniz, disse que a crise é “fundamentalmente política, muito mais do que econômica”. Não muito diferente do empresário, os irmãos Marinho, magnatas do monopólio da comunicação no país, donos das organizações Globo, vendo que a tentativa de derrubar Dilma Rousseff do poder poderia desencandear uma crise econômica sem controles, resolvera optar pelo “diálogo” com o governo. Vários setores da esquerda brasileira questionaram: “por qual razão os famigerados dos Marinho mudaram de lado de uma hora para outra?” Bem provável, algum acordo muito “cabeludo” foi feito às escuras entre os Marinho e o Planalto. Quem viver, verá as consequencias desse acordo.
Ao mesmo tempo que as elites não sentem crise nenhuma, quem mais sofre com a instabilidade política no Brasil é a classe trabalhadora. Aumento na taxa do desemprego, na tarifa de gás e energia e cortes nos salários são sentidos com força pelas classes mais pobres e pela classe média. Os pobres e a classe média é quem estão pagando pela crise criada pelos ricos.
No Brasil não existe crise econômica para os banqueiros. No último semestre, bancos brasileiros foram um dos que mais lucraram no mundo. O lucro do Banco Itaú foi de R$5,9 bilhões só no 2º trimestre de 2015, vejahttp://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2015/08/lucro-do-itau-sobe-para-r-59-bilhoes-no-2-trimestre-de-2015.html
O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, em entrevista ao jornalista David Friedlander, defendeu o governo Dilma Rousseff e afirmou ser contra o impeachment defendido por alguns setores da elite, sobretudo, por políticos de partidos da direita. Setubal falou que “não há motivo concreto para tirar Dilma Rousseff do poder”. Assim como Setubal, Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, Rubens Ometto, da Cosan, e Robson Andrade, da Confederação Nacional da Indústria, também se pronunciaram a favor da presidente Rousseff.
E isso, diferente do que muitos da “esquerda” acreditam, tá longe de ser um sinal positivo. Não há nada de positivo ter uma elite econômica a favor de um governo liderado por um partido que se diz de esquerda e que defende os trabalhadores. É contraditório demais. É contra as leis da ciência.
Essa aproximação do governo com as elites tem duas explicações. Uma é que Dilma Rousseff e o governo covarde liderado pelo Partido dos Trabalhadores deve ter feito algum tipo de acordo com as oligarquias do país, acordo esse que vai piorar ainda mais a qualidade de vida da classe trabalhadora porque trata-se de uma barganha pra não ter que dizer suborno. Ou seja, quem vai pagar o pato por esses acordos será novamente os trabalhadores. A outra, é que as elites não querem piorar a situação política porque instabilidade e dúvida são pontos negativos para a situação econômica da nação.
Assim como as elites americanas, as elites brasileiras sabem que a crise econômica mundial é grave e que a qualquer momento, um tsunami no mercado financeiro poderá quebrar a economia global de forma catastrófica. O que aconteceu esta semana na China e no resto do mundo é apenas um ensaio. O que as elites temem é que as massas se levantem contra elas quando o sistema quebrar.
A crise financeira mundial é nada menos que a crise do próprio capitalismo. Os poderosos temem revolução. E antes de qualquer guerra violenta, as elites tentarão um novo acordo com o povo. Foi assim na década de 30 quando o presidente americano Franklin D. Roosevelt tomou posse e encontrou um país com índices recordes de desigualdade social e extrema pobreza. A solução foi o “New Deal”, um acordo para amenizar o problema e evitar uma revolução social. Na época, John Maynard Keynes, (ídolo dos neo-liberais), escreveu uma carta aberta para o presidente Roosevelt no New York Times, vejahttp://newdeal.feri.org/misc/keynes2.htm , alertando sobre a necessidade de acalmar as multidoes.
É exatamente o que estamos vendo novamente . Crise econômica mundial, elites preparadas e mensagens de alerta para as massas.
As elites já não podem mais esconder a crise do povo porque as elites precisarão justificar a crise. Como é impossível esconder o óbvio, a jogada das elites agora é preparar as massas.
A nova crise mundial poderá até despertar uma nova guerra global, mas antes disso, as elites irão tentar criar novas reformas e acalmar as massas, assim como aconteceu em 1930.
As elites ja estão prontas para dar a cartada quando a crise desencadear. Se falhar, a vida na Terra correrá risco de ser extinta. A classe trabalhadora precisará estar preparada para tomar o poder. Se a classe trabalhadora falhar, teremos uma nova Guerra Mundial.
E desta vez não teremos uma nova chance.
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AS ELITES JUDAICAS COOPERARAM COM O HOLOCAUSTO
Pablo Gomes
Quem tiver a oportunidade de ler o livro Perfídio, do escritor e jornalista americano Ben Hecht, por favor leia. Quem quiser conferir, vai aí ao lado o link do livro no original completo. http://netureikartaru.com/Files/perfidy.pdf
Hecht, o autor do livro, era judeu e apaixonado por Israel. Na época em que foi lançado nos EUA, o lobby sionista americano tentou boicotar o livro porque Perfídio desmascara a narrativa oficial do holocausto.
Obviamente não há dúvidas que Hitler exterminou milhões de judeus na Europa, no entanto, o livro de Hecht revela que as elites britânicas, americanas e judaicas sabiam do extermínio do povo judeu pelos nazistas e que, ainda assim, se calaram. Pior, o livro revela que as elites judaicas cooperaram com o massacre.
E o livro de Hecht conta detalhes de como isso aconteceu. Revela que milhões de judeus húngaros foram exterminados com aval de um líder sionista judeu chamado Rudolf Kastner. Hecht fez a cobertura do julgamento de Malchiel Gruenwald em que Kastner foi acusado de não avisar a milhares de judeus que eles estavam sendo enviados para a câmara de gás. Para evitar que os judeus fizessem algum tipo de resistência, Kastner mentiu para milhares de judeus dizendo que o plano de Hitler era apenas para deportá-los.
Perfídio faz uma narração detalhada do julgamento que aconteceu em Jerusalém em 1955 e faz uma viagem no tempo mostrando como o projeto sionista de criação de um Estado judeu na Palestina foi criado exclusivamente para as elites judaicas, pretendendo deixar as massas de trabalhadores judeus para trás. É bom lembrar que a Europa estava infestada de anti-semitismo.
O livro relata, por exemplo, que durante o Congresso Mundial Sionista, a classe trabalhadora judaica foi chamada de “poeira da Europa” e que os sionistas queriam apenas na Palestina os “melhores judeus”.
O livro detalha como Katzner, que era chefe de uma agência judaica e mesmo sabendo dos planos de Hitler, conseguiu convencer 800 mil judeus húngaros a irem para os campos de concentração em troca da liberdade de cerca de 400 membros das elites judaicas do país, incluindo membros de sua própria família. Alguns desses 400 membros acabaram migrando para a Palestina.
Kastner, que era aliado de Ben Gurion, é pego mentindo e se contradizendo diversas vezes durante o julgamento. Kastner sabia que se descobrissem mais sobre sua relação com os nazistas, outros nomes fortes da elite judaica, incluindo líderes do novo Estado de Israel, acabariam sendo desmascarados. Kastner, na verdade, temia era por sua própria vida. Não deu outra. Kastner foi assassinado meses depois do julgamento, próximo a sua casa em Tel Aviv. Muitos acreditam que o assassinato foi queima de arquivo.
E não só as elites judaicas colaboraram com o holocausto. As elites britânicas e americanas sabiam que judeus estavam sendo exterminados pelos nazistas mas que tampouco fizeram alguma coisa. Durante o julgamento em Jerusalém, uma outra testemunha mostra documentos que provam que as forças aliadas se recusaram a bombardear locais estratégicos usados por nazistas próximo a Auschwitz. Se esses locais tivessem sido bombardeados por forças britânicas e americanas, possivelmente milhares de judeus teriam sido libertados dos campos de concentração.
O livro também conta o caso de Joel Brand, membro do Comitê Húngaro de Resgate Judaico. Brand, que tinha conseguido fazer um acordo com os nazistas para parar o extermínio dos judeus húngaros em troca de milhares de caminhões de guerra, foi boicotado pela Agência Judaica encabeçada por Ben Gurion, Moshe Sharett e Ehud Avriel. Brand foi preso por quatro meses e meio pelos britânicos na Síria e quando saiu já era tarde demais. O acordo, obviamente, não foi cumprido e milhões de judeus foram parar na fornalha.
Eu resolvi escrever este artigo em resposta à fala de Benjamin Nentanyahu esta semana. De forma cínica, o premiê israelense tentou culpar os palestinos pelo holocausto. A fala dele é tão absurda que ele voltou atrás.
Não somente os britânicos e americanos sabiam que Hitler estava executando milhões de judeus. As elites mundiais, incluindo a elite judaica, também colaboraram diretamente e indiretamente com o genocídio. E a atitude criminosa das elites tinha o objetivo de dar força ao projeto sionista na Palestina. Sem o holocausto de Hitler, o Estado de Israel não teria sido justificado.
É por isso que as elites mundiais ficaram em silêncio enquanto Hitler exterminava os judeus. Foi preciso morrer milhões de trabalhadores judeus para que o holocausto fosse usado como desculpa para criar o Estado de Israel, que é nada mais que um local estratégico do imperialismo para dominar o Oriente Médio rico em petróleo e gás natural.
Embora o livro Perfídio tenha sido escrito sem a intenção de denunciar o que está por trás da ideia famigerada nacionalista chamada sionismo, os fatos descritos no livro não deixam dúvidas que os planos das elites não têm limites. Se preciso for, eles não hesitarão em exterminar milhões de pessoas para alcançar seus objetivos.
O holocausto aconteceu porque as elites mundiais permitiram que ele acontecesse para justificar o Estado de Israel. Se preciso for, milhões de trabalhadores serão sacrificados novamente pelas elites sem nenhum pudor.
E a situação atual— de crise econômica, de milhões de refugiados, de anti-semitismo, de islãmofobia, de neo-nazismo e de pequenas guerras acontecendo em várias regiões do mundo— é o cenário perfeito para que ocorra um outro genocídio idealizado e executado pela elite gorda e bebedora de whiskey caro.
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